Servidores Públicos de Bayeux sem reajuste há mais de 5 anos realizam paralisão

Servidores Públicos de Bayeux sem reajuste há mais de 5 anos realizam paralisão
Publicado em 28/09/2017

Servidores públicos de Bayeux cruzam os braços nesta quinta-feira (28). Na última assembleia geral dos servidores municipais, os trabalhadores votaram por unanimidade por paralisar as atividades devido à falta de reajustes que já dura mais de 5 anos.
Segundo debatido na assembleia a defasagem salarial das categorias do apoio, saúde e vigilância varia entre 28,71% a 42,78%. Nesse debate também foi destacado a luta pela garantia da gestão democrática nas escolas, estabelecida entre outros critérios, com a escolha de diretores escolares, ato que deve ocorrer no mês de novembro, segundo o PCCR da educação.
 
Desde o primeiro semestre o sindicato buscou negociar algumas propostas de reajustes para essas categorias, inclusive esgotando diálogo e convocando paralisações, em 28 de abril, junto com a grande greve geral, em junho com a paralisação de 3 dias (20 à 21) e dia 30, agregando também pautas nacionais contra as reformas, a trabalhista e da previdência impostas pelo governo golpista de Michel Temer.
 
O SINTRAMB também protocolou junto Ministério Público uma denúncia apontando as irregularidades do município com as contratações irregulares, os funcionários fantasmas e os altos salários, neste mesmo período o sindicato participou de audiências do orçamento participativo apresentando propostas para inclusão de orçamento para os futuros reajustes, para adequação da jornada de trabalho do magistério e a realização do concurso, este último inclusive aprovado na LOA de 2017.
 
Neste segundo semestre as conversas entre o sindicato e a gestão municipal voltaram a pauta do dia após o escândalo de corrupção que desencadeou no afastamento e prisão do prefeito Berg Lima, contudo as expectativas de uma proposta por parte da gestão municipal, que hoje tem à frente o prefeito interino Luiz Antônio, também foram frustradas e os servidores mais uma vez encontram-se sem nenhuma proposta concreta de reajuste que amenize suas perdas salariais.
 
Diante deste cenário o SINTRAMB e os servidores cobram pela negociação e apresentação de alguma proposta, bem como planejamento de orçamento da gestão para cumprimento de futuros reajustes.
 
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